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CARNEECORPO

2014–hoje

CarneeCorpo trabalha as tensões entre a aproximação de imagens e gera pinturas que são um produto visceral da observação—uma colagem de imagens cotidianas, referências da internet, perspectivas e narrativas sociais e históricas, a representação e reimaginação da mulher, e o pulsar de desejos e dores.

 

Em conjunto, essas forças tensionam os espaços entre o imaginário e o real, o dentro e o fora, o passado e o presente, o corpo como invólucro e a carne como a matéria comum de todas as coisas.

Trabalhos

GRANDE FATIA DE CARNE2023

PROMPTS, AI

Estudos para Grande Fatia de Carne2023

Na Boca das Manhãs2024

Ciranda, 2021

Pulsões, 2016

Contempla à Margem do Mangue o Banquete dos Siris, 2023

Sem título, 2022

Equivoca-se quem pensa que a terra vai acabar, 2020-2021

"Equivoca-se quem pensa que a Terra vai acabar" é uma pintura-desdobramento da série CarneeCorpo, pensada para explorar a ideia de futuro da Carne, onde as sobras de uma sociedade extrativista dialogam com a Natureza que resiste. A pintura, antes janela, torna-se palco e espaço. É cenário de sedução para a experiência do interator. Quem apontar o celular para a pintura descobrirá elementos virtuais escondidos que são acessados por uso de Realidade Aumentada (QR CODES). Os QR Codes trazem à tona a percepção do que é silenciado e descortinam um mundo paralelo, virtual. Elementos da própria obra ativarão os links e oferecerão vídeos e imagens da contemporaneidade para os participantes. "Equivoca-se quem pensa que a Terra vai acabar" é um portal que responde ao interator quando solicitada. Se o usuário der o input, a pintura, agora percebida como estrutura-sistema, responde. A compressão e expansão do espaço ocorre na interação do participante.

Jardim das Delícias,

2017-2018

Você não está entendendo quase nada do que eu digo, 2018

Abate, 2016

Não há ponta se não por acontecimento, 2022

CARNE A PARTIR DE CHAIM E BACON, 2016

Vênus 2019/2022

Olympia, 2018/2019

As Carnes, 2022

Carne Entulhada, 2015

"Carne Entulhada" (2015) é uma série instalativa que ocupa caçambas de entulho, onde os restos de material civil e descartes urbanos são tingidos de vermelho e recebem pequenas esculturas inseridas pela artista. Parte da série CarneeCorpo, o trabalho explora a matéria descartada como vestígio da construção e destruição que marcam a experiência humana.

Mulheres, bebês, cordeiros e novilho, 2022.

Amanhã Ela Vai Ser Diferente, 2019

Na Boca das Tardes, 2024

Festa da Carne, 2022

Milkyway, 2024

Churrasco de Chão / Tetas, 2024

Churrasco de Chão | Tetas” celebra a cultura popular brasileira, inspirando-se nas tradicionais tranças de alho e nos displays de vendedores ambulantes. O longo cacho de peitos, feito de meia-calça, veludo molhado e estopa, tem a altura da artista (1,63 m) e faz alusão à deusa Ártemis, símbolo de fertilidade e força feminina. Pendurada em uma estrutura autoportante de aço carbono, que remete aos tradicionais churrascos de chão, a obra explora contrastes — tanto de materialidade quanto de narrativa poética.

Para dormir no dilúvio, 2024

Carcaça, 2018

Açougue, 2023-2024

Bife, 2024

De Mãos Dadas, 2020

LAS MENINAS, 2022

Tetéia, 2019

Mulheres, 2016

Pinturas Ensacadas, 2024

"Pinturas Ensacadas, 2024" é um trabalho colaborativo entre Maria Antonia e RONDA. Em Pinturas Ensacadas, um bife embalado a vácuo é apresentado como uma pintura, acompanhado por um certificado de autenticidade – o "Brinco de Boi" numerado individualmente (de 0 a 100). A obra reflete as tensões entre a materialidade da carne e o corpo, temas centrais na pesquisa de Maria Antonia, que também aborda a exploração animal e suas intersecções com o feminino e o sistema agroindustrial. Desde 2014, CarneeCorpo investiga a pintura como um sistema que vai além da tela, envolvendo o contexto social e histórico, o observador e novas tecnologias como Realidade Aumentada e Imersiva. A série explora a fragmentação e os desejos intrínsecos à representação do corpo feminino, posicionando a carne como um símbolo de desejo, exploração e independência, enquanto o corpo atua como limite e contexto. Em Pinturas Ensacadas, Maria Antonia e Ronda materializam o conceito de pintura através de elementos pré-existentes, utilizando o bife – símbolo da exploração animal – como uma metáfora tanto para o corpo quanto para as tensões de um sistema capitalista que objetifica corpos. A obra evoca uma composição pictórica que transita entre o real e o imaginário, o conceitual e o visceral.

Para Elisa, 2023

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